“Help! Help me! I need my documents”

Já começo com um aviso: “O ministério de ‘Intercambiar em Dublin’ adverte: evite ler este post caso tenha coração fraco, goste muito da dona deste blog, ou queira continuar com a ilusão que a europa é perfeita. A seguir cenas de muita aventura e emoção!”

Bom, está avisado!

Eu fui roubada em Dublin!

É, minha gente, nem tudo são flores e grama verde na vida de uma estudante (?) perdida na cidade da chuva.

Como assim, Ana? Por quem? Onde?

Em breve irei aos fatos, antes preciso dar uma explicação aqui para um termo que usarei neste post: knacker.

Assim que você chega em Dublin, algum brasileiro irá te alertar para a “gangue” que existe aqui na cidade. Sim, são eles, os knackers!

Pelo que sei, e já falo logo que não me dei ao trabalho de pesquisar muito sobre, são em geral jovens das classes dos “desfavorecidos” da cidade. Reconhecer um na rua não é difícil: branquelos (loiros ou ruivos), usam calça cinza da adidas (é, minha gente, a coisa aqui é diferente!) e andam em bandos. São revoltados por natureza e geralmente “atacam” imigrantes. Vira e mexe você escuta uma história do amigo do amigo que apanhou na rua do nada. E outras coisas do gênero. O mais revoltante é que aqui é o país do assistencialismo. Esse povo recebe casa do governo e inúmeras ajudas. Não pensem que eles estão passando fome ou algo do tipo por causa da tal “crise” que abala o país. Não, simplesmente para esse tipo de gente vale mais a pena ser vagabundo à procurar algo para fazer. Mais lucrativo mesmo.

Depois do momento “revoltis” vamos aos fatos.

Dizia eu que a aritimética… (não resisti!)

A data: domingo 01-01-2012

Sim, pra começar o ano com história pra contar! kkkkkkk)

O local: Dominick Street – Dublin.

Que por sinal é a rua da minha casa! No começo da rua tem um prédio que é tipo o CDHU daqui. É conhecido por morar muitos knacker lá. Um taxista já falou para o meu flatmate que ali era o “afeganistão” de Dublin! Estou bem localizada, né gente?!

O horário: 02:00 am

A situação: Feriado, cidade vazia, ruas desertas. Minha roommate (Angela) e eu voltando a pé (como sempre fazemos, quer dizer, fazíamos!) de uma baladinha. Felizes, distraídas e comentando como Dublin é pacata e parece uma cidade pequena.

A ação: de repente (não mais que de repente) sinto minha bolsa (que estava transpassada do meu ombro até o início da coxa) sendo arrancada o meu corpo! Olho para trás e vejo um vulto correndo em disparada!

Demorei alguns milésimos de segundo para entender o que estava acontecendo. Quando dei por mim, simplesmente não pensei, saí correndo atrás do ladrão. Ele virou à esquerda e eu zás, fui atrás. Quando percebi que a peste provavelmente estava treinando para provas de arrancadas e eu não ia alcançá-lo, lembrei-me de um importante trunfo: minha garganta! Comecei a gritar desesperada no meio da rua: “Help! Help me! I need my documents! I don’t have money! I need my documents”

Por que neste momento já estava raciocinando novamente e lembrei que o único dinheiro que tinha comigo, 10 euros, estava no bolso da minha calça!

Do nada apareceu um rapaz (tenho quase certeza que é irlandes) de bicicleta e me perguntou em que direção o meliante tinha ido. Eu não sabia, já o tinha perdido de vista, mas apontei pra direita e agradeci.

Nessa hora a Angela já tinha me alcançado (ela demorou uns segundinhos a mais para perceber o que estava acontecendo) e fomos andando até a Parnell Street e lá esperando o tal moço da bicicleta voltar.

Vai que ele virou a esquina, arrancou a camisa e por baixo havia um colant azul com um símbolo em vermelho e ele saiu voando atrás do aprendiz de ladrão? Daí ele voltaria sorrindo galante com a minha bolsa em uma mão e o safado pendurado pelo colarinho em outra!

Esperamos uns cinco minutos e como minha fantasia não se tornou realidade, lá fomos nós outra vez encarar a temida Dominick Street para dessa vez tentarmos chegar em casa.

Estávamos subindo a rua (é, pra ajudar ainda é uma subidinha) e, novamente, do nada para um carro do nosso lado. Um policial da Garda (a polícia daqui) baixou o vidro e perguntou se estava tudo bem. Na hora eu comecei a soluçar e falar que não estava nada bem, que tinham acabado de roubar minha bolsa.

Ele pediu para eu descrevê-lo, perguntou se usava um casaco azul. Eu disse que sim, e calça cinza. Ele falou pra entrarmos no carro. “Coloca o cinto!”

E daí começou a aventura! hahahahaha

Ele foi perguntando como tinha acontecido e onde ele tinha virado. Nós indicamos. Quando chegamos no lugar onde tínhamos encontrado o rapaz da bicicleta pela primeira vez, ele estava lá novamente! Parou o nosso carro desesperado. Ele disse para os policiais que havia encontrado o ladrão, mas que ele se recusou a devolver a bolso e apontou a direção do malandro!  A Angela fez a tradução, porque nessa hora acho que não entenderia nem português! hahahah…

Não é que ele leva jeito para herói mesmo?

Ele ainda pediu desculpas para nós… bonitinho!

E lá fomos nós! Os policiais começaram a se comunicar via rádio. E nós em alta velocidade, fazendo curvas insanas, uma loucura!

Em uns dois minutos chegamos a uma espécie de condomínio. Mais prédios no estilo CDHU. E o mais legal: no local já tinha chegado umas três viaturas. Estava uma confusão. Um povo saindo do apartamento pra ver o que estava acontecendo. Provavelmente o tonto havia voltado pra casa.

O policial do nosso carro nos falou: “Não saiam do carro!”

E a Angela solta: “Ui, adoro homem bravo!”

Daí ele apontou para debaixo de um carro que estava no estacionamento e eu tirei o cinto para conseguir enxergar, e o sem noção “Não sai do carro!”

Mas consegui ver! Era minha bolsa!

Alguns policiais saíram correndo escada acima e alguns instantes depois desceram com o ladrãozinho de meia tigela.  Ele estava de costas para mim e o policial do carro pediu para que dizer se era o safado. Calça cinza, jaqueta azul, sim era ele. Ou ao menos a roupa dele.

Seguimos para uma espécie de delegacia. Tudo vazio, nem sinal de outros casos. Provavelmente o meu foi o caso mais excitante do feriado em toda a cidade! hahahah

Entregaram-me minha bolsa e pediram pra eu conferir. Carteira, ok. Cartões todos espalhados, ok. GNIB  (meu visto, com o que eu estava mais preocupada e 150 euros pra fazer outro), ok. Meus celulares, não! Falei que só estava faltando meus celulares. Descrevi como eram e lá foi ele atrás do vagalzinho. Voltou com 4 celulares. Apontei quais eram os meus e ele pergutou se estava em português, liguei, depois ele entrou no meu facebook… kkkkk… estava quase sendo acusada de roubar meu celular!

A única coisa que faltava: a chave de casa!

E o pior: não era a minha chave, era a chave do meu flatmate que estava viajando!

Depois os policiais perguntaram se a gente queria mandar ele para o tribunal (court), onde teríamos que apontá-lo como ladrão. Falei que aquilo era meio exagerado, que eu sou uma estudante estrangeira na cidade e não quero problemas e tal. Daí a Angela perguntou o que aconteceria se não mandássemos e o policial disse: “Amanhã ele estará fazendo a mesma coisa que fez hoje!” Perguntamos se poderíamos arrumar confusão caso mandássemos ou não e ele respondeu que não, era apenas um garoto.

Pro tribunal então, safado!

E lá fomos nós dar depoimento. Cada uma numa sala. Tira bom, tira mau. kkkkkk…

Descrever tudo o que aconteceu, às 4 da manhã, em inglês… E ele queria detalhes, ficava pedindo pra repetir e falar exatamente o que aconteceu! Foi um depoimento hilário! Eu que ele arrancou minha bolsa, que comecei a correr e gritar como uma louca pelas ruas, o menino da bicicleta, eles aparecerem… Aí lembrei de perguntar uma coisa: “Como vocês apareceram lá?” “Alguém ligou para a Garda e descreveu um rapaz usando uma jaqueta azul.”  Bingo! Ao menos os gritos funcionaram.

Ah, ele realmente arrancou a bolsa do meu ombro. A alça ficou quebrada. E além disso, perdi a bolsa, o policial pediu para ficar com ela como evidência do crime. Vou sentir falta da minha Victor Hugo da 25 de março… só espero que ela só sirva como evidência contra ele! #paraguationsfellings kkkkkkkk

E foi isso.

Ah, quando eles vieram nos trazer em casa, começamos a dizer que estávamos justamente comentando como Dublin é tranquila e tal quando aconteceu a tragédia. Eles discordaram sobre ser tranquila. E nós comentamos que o mais estranho era que morávamos em São Paulo e isso nunca havia acontecido com a gente, daí a gente vem pra europa com toda essa ilusão de segurança e acontece isso. Eles perguntaram sobre a polícia no Brasil e sobre o BOPE! Eles conhecem o BOPE! E nem assistiram ao filme… As notícias sobre as pacificações nas favelas do Rio correram o mundo mesmo. O mais engraçado foi a pergunta “É igual a SWAT?”

Depois falei que ia escrever sobre o que tinha acontecido. Um deles perguntou: “Nos jornais?” “Não, no meu blog pessoal!”  kkkkkkkk

Demonstrou que ficou meio puto por estarmos com essa impressão da cidade.

Mas a atuação deles foi sensacional!

Não imaginei que iam encontrar nem a bolsa, muito menos o pivete! Já tinha dado por perdido… mas eles apareceram e salvaram a noite, assim como o Homem Codorna faria!

Mas vamos combinar que o ladrãozinho era bem fajuto também, né? Deixou o garoto de bicicleta encontrá-lo e ainda foi se esconder em casa?

Faça-me o favor!

Vou pedir no tribunal para que a pena dele sejamandá-lo para o Brasil para que eu possa aprensentá-lo à uns “manos” do Grajaú e falar “Tá vendo esse branquelo? Tentou me roubar!” hahahahahaha…

No fim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos!

Se não fosse pela chave, poderia dizer que foi só uma folia para começar o ano na agitação! kkkkkkk…

Aprendi algumas lições:

A ocasião faz o ladrão: voltar da balada a pé conversando distraidamente não é seguro em nenhum lugar do mundo.

Correr atrás de ladrão pode fazer mal para o seu joelho direito.

Não levar nada mais que o necessário quando sair à noite. Algum dinheiro e documento de identificação (de preferência, não o seu visto e passaporte de jeito nenhum!)

Gritar pode fazer algum efeito em alguns lugares.

A Garda é pop.

Para quem estar vindo para Dublin cheio de sonhos: não se aflija com esse relato!

Dublin é realmente uma cidade tranquila em comparação à outras cidades. Mas como em todo lugar há “lugares” e “lugares”. Então tome cuidado. Tente conhecer e saber mais sobre a região que irá morar. E tome os cuidados acima. Caso veja um grupinho usando calças cinzas e tênis branco, atravesse a rua e fique ligado.

Achei importante compartilhar o que aconteceu comigo, porque… primeiro porque achei que era uma boa história para contar… (hihi) e também porque é bom – não apavorar – mas alertar quem está aqui ou está vindo.

Poderia dizer que sou uma pessoa muito azarada, pelo que aconteceu. Mas digo que sou uma pessoa muito sortuda, pela forma como tudo terminou!

O ano só está começando… e se o Maias estiverem errados… alguém me segure!!!

Angela e eu tranquilas e felizes minutos antes do acontecido!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

21 comentários em ““Help! Help me! I need my documents”

  1. Maria Fernanda disse:

    Gata vc é muito idiota mesmo….rsrsrrs. Como eu ri lendo seu post!!! Saudades!!

    • Mafefa! Que saudade!
      Doida, eu?
      Como assim?
      Não sei do que você está falando… rsrsrsrs…

      O sorriso de cada um que ler é o meu melhor pagamento!

      Vou fazer uma campanha “Férias da Mafer na europa em 2012!” Vem!!!!

      Bjokasssssss

  2. André Luiz de Oliveira disse:

    Puxa mais que azar heim…. Bom pelo menos você conseguiu recuperar suas coisas e o mais importante de tudo é que vocês não se feriram…
    Muito bom esse seu post senhorita, você está fazendo um excelente trabalho nesse seu blog, Parabéns e continue assim…
    E em 2015 estarei ai, se os Maias quiserem…. kkkkk :p

    • Obrigada, André!

      Como já ouvi numa história uma vez: “Pode ser sorte, pode ser azar…” O saldo final foi uma chave perdida e uma boa história para contar. Para uma contadora de história como eu… diria que foi sorte! 😉

      Obrigada pelo elogio! Agora estou mais estufada que pavão tentando conquistar a pavoa… kkkkk

      Só 2015? Jisuis!

      Que os Maias permitam!

      Abraço

  3. Carol disse:

    Adorei o seu post!!!! Quer dizer, não pelo ocorrido, mas por alertar para as pessoas que há lugares e lugares e ser roubada não é ‘mérito’ só no Brasil mas pode acontecer na Europa também!!!!

    Falar pros ‘manos do Graja’!!!!! Adorei, você é da minha ‘terra’ em Sampa!!!!

    Sucesso por aí!!!!!

    (só uma pergunta, se puder – e quiser, lógico – responder: você contratou alguma agência aqui em Sampa pra ir? tô na fase de pesquisas e indicações de quem está por aí serão bastante úteis!)

    • Olá, Carol!

      Obrigada pelo comentário. Também é do Grajaú? Do jeito que o mundo é pequeno, talvez a gente tenha até amigos em comum… rsrsrsrs…

      Posso passar sim. Fechei com a AGBR (http://www.agbr.com.br/) quem me atendeu lá foi a Aline, uma graça de menina e resolveu tudo pra mim.

      Caso entre em contato, please, comente da indicação do blog. Vai que eles resolvem me patrocinar e eu comece a escrever mais por aqui? 😉

      Quando você pretende vir?

      Sucesso para todos nós!

      Abraços

  4. nandaamorim disse:

    Desculpe, mas eu riiii do seu relato!
    Vc escreve de uma maneira que conseguiu deixar um roubo e uma peseguição hilários!
    Mas tirando isso, que tenso, hein? E que bom que td acabou bem…
    To bem a par dos meninos da calça cinza aí…vou ficar ligada quando chegar aí! Mas onde vc mora? em d1? dizem que no centro tá lotado deles…medo :/

    Acompanho seu blog desde do primeiro post, mas nunca comentei.Confesso, preguiça minha!
    Você está fazendo um bom trabalho com o blog…continue assim…

    Feliz 2012 pra vc!
    cheers

    • Olá, Nanda!
      Sem problemas com o riso. Essa era a intenção.
      Sigo o lema “já que um dia vamos rir de tudo isso, por que não começarmos agora?” kkkkkkkk
      Moro no centro, D1. É bom ficar ligada nas regiões e ruas que eles frequentam mais, mas com certeza a região do centro é a pior nessa questão. Como em toda cidade grande, creio eu.
      Fico muito feliz que acompanha o blog! Adoro receber esse tipo de feedback e agora estou toda metida… rsrsrs… brincadeirinha! Valeu! 😉

      Feliz 2012 para todos nós!
      Cheers!

  5. Karina Miguel disse:

    Olha, essa moça tem estória pra contar viu hehe. Já começou o ano cheia de emoções, por mais que não tenha sido legal ser roubada é bom ter certeza de que a polícia daqui realmente funciona, quando que no Brasil alguém iria atrás da sua bolsa só com documentos e celulares? E se fosse era capaz de matar o bandidinho burro. Ai sei os Maias estiverem errados…

    • Você vê, menina! Comecei o ano bem. Bem assaltada! kkkkkk
      Foi muita emoção e aventura por uma bolsinha falsificada, eu sei, mas tenho certeza que foi o caso mais “chocante” da noite deles! kkkkkk
      A Garda arrasou!

      Alguém nos segure! 😉

  6. Luli disse:

    Ri lítros! Toma cuidado aí cabrita!

  7. Felipe disse:

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK que figura vc!!

    Nunca ví uma história dessas contada de forma tão hilária.. Parabens!!!

    E parabens pelo blog…

    Chego ai em Abril…

    Até mais!!!

    • Obrigada! Fico muito feliz que faço alguém sorrir… mesmo às custas da minha desgraça! kkkkkkk
      Brincadeirinha… afinal, entre mortos e feridos salvaram-se todos!
      Seja bem-vindo! Entra em contato quando chegar.
      E continue comentando… caso eu tome vergonha na cara e resolva continuar escrevendo! hahahah
      😉

      Abraço

  8. João disse:

    kkkkkkk aqui no Brasil um ladrão fez o roubo e postou a foto no facebook!!! A POLÍCIA “CURTIU” kkkkkk
    já não fazem mais ladrões como antigamente…
    Obs: Essa aventura mais parece um filme dos Trapalhões kkkk

    Bjunda

    • E ainda quer ser mais engraçadinho do que eu… tá bom… esse é o MEU espaço! kkkkkkk

      Está querendo dizer que toda minha perseguição policial pode ser comparada com trapalhões!?????

      Ok, eles eram ótimos! kkkkk

      Bjokitas

  9. Ilson Antunes disse:

    Dizia eu que aritimetica kkkkkkk morrri de rir, fiz um filme na minha cabeça kkkk.. muito engraçado
    eu sou de Diadema tá, rsrsr que é mais famosa que o grajau…
    eu to qrendo ir pra Irlanda em setembro vc pode me add no face pra me ajudar a tirar umas duvidas?
    brigadooo
    cuidado e boa sorte
    o zas foi muito bom tbm
    bjo

    • Olá, Ilson!
      Diadema é mais famosa que o Grajaú? Sei não, hein!
      Grajaú é um bairro (região) e Diadema um município, proporcionalmente precisa ser mais famosa mesmo! haha

      Add lá no FB…

      Abraços

  10. FÁBIO DIOGO disse:

    Prima eu estou absolutamente espantado com a sua capacidade única de escrever, você escreve espetacularmente bem. Sem exagero, me senti lendo um romance policial dos bons, sei que já disse isso em outra oportunidade, mas preciso ratificar o que disse, seus textos são espetaculares.
    Bem creio que todos estes depoimentos vão se tornar um livro a ser publicado no Brasil, claro. Bem esta não é uma sugestão é uma intimação. Serei o primeiro na fila de autógrafos.
    Beijos e parabéns, que talento menina
    !!!!!!

    • Não tenho palavras para descrever como fiquei feliz e orgulhosa com o seu elogio, primo! Muito obrigada, mesmo, mesmo! Escrevo essas mal traçadas linhas por diversão e, quem sabe, pra ajudar alguém que está vindo pra cá. Mas muitas vezes esqueço-me que as outras pessoas vão ler… e gostar ou não. Na verdade, tento não pensar nisso pra não orientar minha escrita pelo que acredito que as pessoas vão ou não gostar.
      O talento é de família! 😉

      Livro? Claro! Por que não? rsrsrsrs…

      Obrigada!

      Abração!

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